"Lula é talvez o brasileiro de postura mais informal que já chegou à Presidência da República. E não existe nada de errado nisso. Informalidades ajudam a quebrar o isolamento, a sisudez do poder. Mas um presidente da República precisa lembrar que exerce uma função de extrema visibilidade e deve manter " a liturgia do cargo", como disse o antecessor, ex-opcositor e agora aliado José Sarney (PMDB-AP). No pernambuco município de Caruaru, irritado com as vaias e os protestos enfrentados na visita a seu estado natal, Lula sintetizou a razão de tocar o projeto de trasferência de águas do Rio São Francisco: 'Vou fazer porque sei o que é buscar água numa canequinha, colocar num pote, deixar assentar; para depois, no dia seguinte, tomar. Um metro de barro dentro da água, com caramujo. Eu sei, porque bebi'. O exemplo do presidente foi simplesmente tão informal que não deveria ter sido dito!"
(O POVO, de 14 de fevereiro de 2005)
Tendo em vista a história e o currículo dos presidentes anteriores, certamente, Lula deixa a desejar, tanto na sua constante informalidade, quanto no tempo escasso de sua vida acadêmica.
Por um lado, toda a informalidade do nosso presidente o aproxima das camadas mais populares, considerando a grande deficiência educacional da maior parte da população brasileira, podemos perceber que seu programa e sua aceitação é voltado diretamente para este setor.
Por outro lado, toda essa informalidade e deficiência vocabular o transforma em um motivo de chacota e tantas vezes o ridiculariza. O nosso exelentíssimo presidente, apesar de também se dirigir para as camadas mais populares, não pode esquecer da função que exerce. É notável que o presidente repense duas vezes no modo em que irá tratar de assuntos tão polêmicos e com várias vertentes.
Numa palavra é notória a grande aceitação popular à admistração central do país - Presidência da República - mas, não se deve dirigir de maneiratão infomal, considerando a importância do cargo em que exerce: administração do país.
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